Dr.Umberto Morelli – Coloproctologia – São Paulo

Sinus ou cisto pilonidal

maça com buraco

O sinus (ou cisto) pilonidal é uma doença discretamente comum, que pode acometer seja homens (em maior proporção) e mulheres . É relatado em literatura cientifica ser mais frequente em homens peludos e em motoristas (na Austrália é conhecido pela gíria “bunda de caminhoneiro”).

É caracterizado pela presença de um cisto (sinus) localizado entre os glúteos, no sulco entre as nádegas. É percebido pelos pacientes como uma “bolinha” que começa ocasionalmente a crescer e doer, quando está infeccionado. Pode formar um abscesso e as vezes necessita de ser drenado para melhorar a infecção e a dor. As vezes pode formar umas fistulas, que conectam o cisto com a pele dos glúteos secretando pus ou material seroso.

Existem várias teorias sobre a sua origem, mas a mais plausível é de uma malformação de formação dos tecidos superficiais na nossa vida embrionaria, deixando algumas células deputadas a formar pelo e anexos cutâneos no mesoderma (deputado a formar o tecido subcutâneo como a gordura).

A terapia do cisto pilonidal é cirúrgica. Normalmente é uma cirurgia eletiva, que se realiza quando a infecção está silenciosa e o paciente está sem dor.


Como se cura

Tem várias técnicas , mais ou menos invasivas que podem resolver este problema.Existe a técnica aberta, onde se remove o cisto e se deixa a ferida aberta, para cicatrizar por “segunda intenção” (livremente). Ou são realizadas técnicas fechadas, onde retalhos de tecido são realizados para acelerar a recuperação ( Karydakis, Limberg, Bascom).

Por fim, tem a técnica laparoscópica (Epsit) ou Laser, mas os resultados de vida real e de literatura ainda são incertos e com eficácia ainda objeto de questionamentos.

A técnica escolhida tem que ser personalizada; cada caso merece ser avaliado e a técnica cirúrgica tem que ser avaliada dependendo pela extensão da doença, se é recidiva (sim, pode voltar e as vezes MUITAS vezes).

A minha preferência, pelos resultados em particular são a técnicas fechadas com plástica associada como a Bascom ou a Karydakis, que permitem a resolução de casos complexos e extensos com um decurso pós-operatório tranquilo e uma cicatrização relativamente rápida e com bom resultado estético.

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